{ Contam os anciões que, em eras remotas, antes da fragmentação dos mares e dos reinos, o Povo Pérfido dominava o mundo. Nas cidades de ferro e vidro que construíram, consumiam sem medida a energia da Terra, o elemento essencial que hoje chamamos Vril.

{ Então, dos céus veio o castigo dos Deuses: Farden, o asteróide. O impacto incendiou os continentes e ergueu muralhas de oceano, separando as terras e selando o destinos. A civilização dos antigos foi varrida, e o que restou dela jaz soterrado nas profundezas – excertos de escrita que sobreviveram, conhecidos hoje como os Fragmentos do Povo Pérfido, relíquias de um tempo de ambição.

{ Os poucos sobreviventes, purificados pela dor, juraram lealdade aos Deuses e prometeram restaurar o equilíbrio do mundo com o Vril, agora livre e pulsante nas entranhas do planeta. Em homenagem ao asteróide, passamos a chamá-lo de Farden.

{ Dessa promessa nasceu uma nova humanidade – os Homo Astralis. Com o despertar do Vril, o próprio planeta moldou novas formas de vida. Da essência vital brotaram as raças: os seres brutos, forjados de rocha e fúria; os mágicos, que manejam as artes do éter e da mana; os elementais, espíritos da natureza; e os médios, os elfos, que transitam entre a carne e o espírito.

{ E assim o mundo se recompôs em vastos territórios separados pelas águas, cada reino pulsando em seu próprio ritmo de Vril.