Magnus Carlsen ganhou tudo o que havia
para ganhar no xadrez ao vencer os mundiais
de rápidas e semirrápidas, juntando estes
títulos ao de campeão absoluto que já
havia alcançado em Novembro passado,
quando derrotou o indiano Viswanathan Anand.
O jovem norueguês de 23 anos conseguiu assim
o feito inédito de unificar todos os títulos individuais,
feito que nem Kasparov nos seus tempos aúreos
alcançara. O Dubai, onde se realizaram as provas,
revelou-se assim talismã para Carlsen pois foi
também nesta cidade dos Emirados árabes Unidos,
quando tinha apenas 13 anos, que o norueguês
obteve o título de Grande Mestre da modalidade.
Mas não se pense que as duas competições foram
um passeio para Carlsen, pois em ambas a luta foi
intensa e foi necessária também alguma boa vontade
da deusa da fortuna para as conquistas alcançadas.
Os dois torneios, nestas variantes de tempo de reflexão
reduzido, tiveram a participação de 115 participantes,
tendo estado ausentes do “top Ten” apenas Vladimir
Kramnik e Veselin Topalov, com 72 jogadores com um
ranking acima dos 2600 pontos o que permite afirmar-se
que os eventos bateram todos os recordes de médias
de ranking em sistemas suiços.